segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Bairro do Morumbi


Localização
O bairro do Morumbi é um distrito localizado no município de São Paulo e pertence a subprefeitura do bairro do Butantã.
Afastado do centro de São Paulo em cerca de 15 quilômetros, ocupa parte da margem oeste do rio Pinheiros e se limita com os distritos de Vila Sônia, Vila Andrade, Itaim Bibi, Pinheiros e Butantã.

História
A história do Morumbi é repleta de lendas e controvérsias, possui grandes personagens, e alguns lugares históricos que permaneceram por todos esses anos para comprovar um pouco dessa história misteriosa.
O bairro começou a ser formado no início do século 19, era uma imensa fazenda com mais de 700 alqueires, localizada muito longe da cidade de São Paulo. O nome ‘Morumbi’ surgiu do tupi e, acredita-se que significa “morro ou colina alta”.
Devido ao tamanho dos terrenos, muitos foram transformados em fazendas e chácaras pelas pessoas com alto poder aquisitivo, inclusive algumas dessas grandiosas fazendas eram usadas para o cultivo de chá.
Como os lotes eram grandes, muitas famílias começaram a habitar o novo bairro, mas somente depois da construção do estádio do Morumbi em 1952, que o bairro começou a se expandir.

Informações Demográficas
População: 34.588 hab. (2000)
Renda média: R$ 6.498,82 
IDH 0, 938 - elevado 
Subprefeitura: Butantã 
Região Administrativa: Oeste 
Área: Geográfica 8 

Fonte: Bairros Paulistanos de A a Z, de Levino Ponciano 
           Dicionário de Ruas de São Paulo 
           Companhia City de Desenvolvimento

Adaptação: Ingrid do Rio

ONG Barracão dos Sonhos

A ONG Barracão dos Sonhos é um espaço simples que promove atividades culturais e oferecem aos jovens da periferia de Paraisópolis uma oportunidade em oficinas de balé, instrumentos musicais além do apoio aos estudos.


“Mensagens Públicas”

Os postes de iluminação são grandes fontes de informação, eles são usados para a divulgação de serviços, procura de pessoas e animais e até para a diversão de pessoas que tem o hábito de expressar suas “idéias” nas ruas. Mas nem sempre essa maneira de informar ou publicar nos postes das ruas de São Paulo é totalmente regular porque causa poluição visual, e também pode não alcançar o resultado desejado, pois as pessoas nem sempre interrompem sua rotina agitada para olhar um anúncio, ou algo parecido nos postes de iluminação.




Informação que não informa

Em muitas ruas do Bairro do Morumbi existe uma grande preocupação com o lixo nas ruas, por isso são fixadas várias placas “Proibido Jogar Lixo” em casas, praças, e diversos lugares públicos e privados, porém o fato contrastante é que a maioria das lixeiras estão quebradas ou cheias, o que resulta nos moradores a jogarem lixo no chão e até mesmo em árvores, as mesmas que mantém o equilíbrio do meio ambiente também armazenam o lixo da população.











































Organização







































Na a organização da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, foram usados símbolos para guiar as pessoas para o lugar desejado, sem que elas se percam ou pratiquem ações não permitidas pela administração do local.

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

















A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano foi instituída por Oscar Americano, em março de 1974, dois anos após o falecimento de Maria Luisa Ferraz Americano, doando à cidade de São Paulo, além da casa em que viveram com os filhos durante 20 anos, a coleção de obras de arte e extenso parque. Preservando a natureza, reunindo peças e documentos ligados à história do Brasil, realizando cursos, concertos e outras atividades culturais, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano oferece aos visitantes um panorama do passado e do presente do País. Ampliado e enriquecido continuamente, o espaço da Fundação permite uma visão das diversas etapas de nossa história. Em meio a plantas e árvores de vários tipos, do pau-brasil ao pé de café, encontra-se a casa projetada pelo arquiteto Oswaldo Arthur Bratke em 1950.
Nela, é possível visitar um acervo constituído por pinturas desde o século XVII, mobiliário, prataria, porcelana, tapeçaria e arte sacra do século XVIII.
O que confere unidade à extensa abrangência  temporal do acervo (cerca de quatro séculos), bem como à sua amplitude temática, é o sentimento de brasilidade que nele está presente e que permanece vivo entre os responsáveis por sua continuidade. 



fonte: http://www.fundacaooscaramericano.org.br/fundacao20a.html

Futebol de Várzea do Campo do Palmeirinha




























































O campo do Palmeirinha atual foi inaugurado em 1982. E a equipe que lá treina é a Associação Palmeirinha de Paraisópolis Morumbi. Mas o espaço de terra batida, misturada com areia para facilitar a drenagem, e as marcações da cal, está longe de servir apenas ao time. É ainda palco de eventos, da escolinha de futebol, além das bicicletas e pipas que cruzam sua extensão, diariamente, para alegria da criançada.
 “No início foi uma luta para mantermos o campo, evitando a ocupação. Com o tempo, ele naturalmente foi incorporado pela comunidade. Em 1984, organizamos o primeiro campeonato interno, com oito times. Hoje, estamos preparando a 25ª edição, com 24 equipes”, conta Francisco Luiz da Silva, o Chiquinho, como todos o conhecem. Com 49 anos, quarenta deles em 
Paraisópolis, ele é o fundador e principal responsável pela manutenção do local, que conta com arquibancada, alambrado, iluminação, vestiários e ainda áreas de lazer. E em breve, ganhará um novo piso, de grama sintética.
O estádio não é palco apenas para campeonatos internos. A III Copa da Federação Paulista de Futebol, em setembro, que contou com 128 equipes, teve como  uma das sedes o Palmeirinha. E em março de 2010, será realizada a 3ª edição da Copa da Paz, um campeonato idealizado para unir as comunidades de todas as regiões da capital, também com jogos programados para lá. 
O Palmeirinha recebe a escolinha de futebol, que hoje conta com aproximadamente 120 crianças entre 10 e 15 anos, que treinam quase que diariamente, numa função social importantíssima. Também o handebol é ensinado, as terças e quintas, dando a chance para muitos da prática esportiva.
Copa da Paz 2010
O campeonato de futebol de várzea que promove a paz e o esporte no Paraisópolis
A favela do Paraisópolis localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, possui cerca de 80 mil habitantes e diversas ações e articulações comunitárias. Uma delas é o campeonato de futebol de várzea chamado Copa da Paz que nasceu com o objetivo de promover a paz no esporte e na região. Organizada pelo time Palmeirinha, fundado em 1973 pelo morador Chiquinho, que também responsável pelo setor de Esportes da Associação de Moradores e pela manutenção do campo de futebol da comunidade, a Copa da Paz completa em 2010 sua 3ª edição.
A competição reúne times de destaque do Paraisópolis – Portuguesa, Vasco, Internacional, o próprio Palmeirinha, entre outros. Além de times dos quatro cantos de São Paulo que já possuem uma trajetória de tradição no cenário varzeano, como o Vila Fundão representando o Capão Redondo, Vida Loka do Jd. São Luiz, Jd. das Palmas, 100 Querer da Vila Madalena e o Panela Problema.
A Copa tem duração de cerca de três meses e conta com o ex-jogador profissional Zé Maria como padrinho do campeonato, ele é o responsável pelo pontapé inicial da partida e também pela entrega dos troféus aos vencedores.
Desde a 2ª edição do campeonato, realizado em 2009, a Copa da Paz conta com o patrocínio do conhaque Dreher, ação que promoveu uma série de melhorias na infra-estrutura do evento e da área do campo – reforma dos bancos de reserva, pintura da Sede do Palmeirinha, etc. -, além das premiações em dinheiro para os times: 1ª colocado R$ 8.000,00 2ª colocado 3.000,00 e 3ª colocado R$1.000,00.
Este ano a Copa da Paz reúne 24 times dos quatro extremos de São Paulo para as rodadas que acontecerão aos sábados, a partir de 13H no campo de futebol da comunidade. A Abertura da Copa da Paz acontece no próximo dia 10 de abril, conta com um churrasco promovido pelo Dreher aos atletas e dirigentes de times, a partir de 13H.

Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/paraisopolis/noticias/index.php?p=4346
http://futeboldevarzea.dreher.com.br/historico-do-campeonato/

Feira Livre

















A feira livre acontece todos os sábados em uma rua de grande movimento em Paraisópolis, é um “evento” social que faz com que as pessoas interajam umas com as outras, e muitas vezes a feira é um ponto de encontro entre os vizinhos e amigos que em um dia de fim de semana saem para fazer compras.

sábado, 22 de maio de 2010

Saneamento Básico?



O descaso com o saneamento básico em algumas regiões da favela de Paraisópolis é muito grande, o tratamento de esgoto e lixo são precários, há esgoto a céu aberto, muito lixo espalhado. O controle de pragas também não deve ser eficiente, pois o lixo e a água parada são focos para diversas doenças, e as águas residuais e sanitárias são despejadas nas ruas ou nas margens dos rios próximos. O que pode causar muitos problemas a comunidade que também não tem um programa de saúde eficiente.

Capela do Morumbi



















A Capela do Morumbi situa-se em um terreno da antiga Fazenda do Morumbi, cujo mais antigo documento encontrado, datado de 1825, registrava ser propriedade do inglês John Rudge, que ali se dedicava ao cultivo de chá.
São várias as interpretações históricas atribuídas a estas ruínas: ora como sendo uma capela consagrada a São Sebastião dos Escravos, ora como capela acompanhada de sepulturas destinada aos proprietários da fazenda. Outros estudiosos acreditam ainda que tenham sido apenas ruínas de um paiol. A ausência de documentação mais detalhada não permite afirmar com segurança qual dessas hipóteses é a mais correta. Interpretando-as como remanescentes de uma antiga capela, Warchavchik completou a edificação com alvenaria de tijolos. Convidou a pintora Lúcia Suanê que, em afresco, representou a cena do batismo de Cristo e os anjos com fisionomias de índios, nas paredes do batistério.
A Capela do Morumbi ficou fechada até por volta de 1975 e continuou sendo propriedade da Cia. Imobiliária Morumby. Nesta época, a empresa transferiu para o município parte dos terrenos remanescentes do loteamento que havia feito e junto com eles a Capela. A partir de então, o imóvel passou à responsabilidade direta do Departamento do Patrimônio Histórico como bem arquitetônico e cultural, sob os cuidados da recém-criada Secretaria Municipal de Cultura.
Em 1979 o imóvel foi submetido a obras de revitalização e adaptação, quando foram construídos os sanitários e a copa. Sua nave central foi convertida em sala de espetáculos para a realização de atividades culturais de pequeno porte. Foi aberta à visitação pública em 25 de janeiro de 1980. Durante essa década, a Capela do Morumbi abrigou atividades culturais, tais como: exposições fotográficas, concertos musicais e exposições de artes plásticas. Nos últimos doze anos, este espaço foi destinado a exposições de arte contemporânea, privilegiando seu uso como espaço para a realização de instalações artísticas.

Capela do Morumbi
Av. Morumbi, 5.387 - Morumbi, São Paulo, SP
Fone 11 3772 4301
Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h
Visita orientada. Entrada franca.

fonte: http://www.museudacidade.sp.gov.br/capeladomorumbi.php

Preparação de um evento evangélico

















No dia 1º de maio (Dia do Trabalhador), os próprios moradores ajudaram na montagem dos equipamentos de um evento evangélico que aconteceu em um espaço público perto ao CEU Paraisópolis.
Em um ambiente designado como “o lugar violento”, as pessoas ainda se unem para promover um evento evangélico para encontrar com seu Deus.

Brincando nos materiais da futura canalização



















As crianças brincando em cima dos tubos de concreto onde deveriam passar o esgoto exposto na rua, é uma cena impactante, pois a canalização nunca termina, os moradores continuam expostos a doenças e as crianças não têm um lugar para a diversão e são obrigadas a “brincar com o perigo”.

CEU Paraisópolis


















O CEU Paraisópolis foi inaugurado no dia 13 de dezembro de 2008. São mais de 10 mil m² de área construída, num terreno de 25.400 m², o CEU Paraisópolis tem capacidade para atender 2.800 alunos no início do próximo ano letivo, eliminando o terceiro turno em três Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs). Ele foi muito aguardado pela comunidade, pois auxiliará tanto em um ensino de qualidade, quanto na diversão das crianças nos finais de semana, além das atividades culturais.

Pichação ou A Arte do Grafite?

























































Em todas as regiões do Estado de São Paulo, é comum encontrar pichações, grafites ou algo parecido, mas a confusão das pessoas entre grafite e pichação é grande, e na dúvida elas se tornam cada vez mais preconceituosas.
No bairro do Morumbi são encontradas muitas pichações, mas a maioria são grafites. Os grafiteiros usam esse tipo de arte para expressar suas idéias, publicá - las nas ruas para que todas as pessoas conheçam suas idéias revolucionárias. Esses desenhos e mensagens são usados para divulgar opiniões, fazer protestos geralmente para política, mundo, injustiças, problemas sociais, ou simplesmente “marcar um território”, que é mais usual no caso da pichação.

ETEC Paraisópolis

















A Escola Técnica Paraisópolis foi inaugurada no dia 29 de março de 2010, é mais uma conquista da comunidade que busca a qualificação dos jovens e um grande incentivo para diminuir a criminalidade.

Jogo na quadra do “Grotinho”

















O jogo nessas pequenas quadras de bairro é sempre animado, às vezes tem um time completo, outras, somente quatro pessoas é o suficiente. A bola é simples, muitas vezes rasgada, ou emprestada daquele amigo que ganhou de presente no Natal de 2005. A quadra não é das melhores, não tem cobertura nem grade proteção. Tem um visual não muito apreciado pelas classes dominantes, não tem linhas de fundo nem a “grande área”, não tem gramado verde e as paredes são grafitadas (um tipo de arte maravilhosa que a sociedade não oferece o devido valor). Mas são nessas “grandes” quadras, onde nascem os grandes sonhos, as melhores tardes de verão, os bons momentos com os amigos e a maior esperança de um futuro (talvez) longe das drogas.

A Casa da Pedra de Paraisópolis





















Muitas pessoas cometem o equivoco de dizer que os moradores de periferia são ignorantes, sem cultura, favelados e entre outras ofensas. Mas se esquecem de eles são seres humanos e possuem as mesmas capacidades que uma pessoa de classe social mais alta.
Uma prova disso é a Casa de Pedra situada na favela de Paraisópolis feita pelo artesão Estevão Silva da Conceição que recebe vários visitantes, através dessa construção ele ficou famoso e foi entrevistado por vários meios de comunicação.

 Entrevista à Joildo Santos
 Estevão Silva da Conceição, aos 51 anos, é um artista desassossegado. Há 23 anos, ele constrói seu lar, hoje conhecido como “Casa de Pedra”, uma obra única em São Paulo: fica no meio da Favela Paraisópolis, a segunda maior da capital paulista, com cerca de 80 mil moradores. Famoso internacionalmente por sua obra, ele passou a cobrar R$ 10 por uma visita a sua casa.
A história sem fim da casa de Estevão já foi contada em documentário, ganhou destaque na imprensa nacional e internacional e foi publicada em livro em 2007. A fama do morador de Paraisópolis ultrapassou os limites da favela e do Brasil depois que passou a ter sua casa comparada com a obra do arquiteto catalão Antoni Gaudí.
O Centro de Estudos Gaudinista ajudou a levá-lo para Barcelona, na Espanha, para conhecer a obra de Gaudí, até então ignorada pelo artista de Paraisópolis. Estevão vê semelhança entre sua casa e uma obra-prima do arquiteto. “Parece um pouco com o Parque Gwell”, disse.
Nascido em Santo Estevão, no interior baiano, o “Gaudí brasileiro” só estudou até a quarta série. Antes de se tornar jardineiro de um prédio no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo, trabalhou como auxiliar de pedreiro em obras pelo país. Firmou moradia em Paraisópolis em 1985, quando começou a construir sua “Casa de Pedra”. Queria espaço para criar uma roseira, o que acabou desistindo, mas fez o seu jardim suspenso, com uma jabuticabeira e uma figueira.
Na casa, uma estrutura de barras de ferro em forma de arco, cobertas por cimento, delineia um espaço aberto de ornamentos e culmina em um terraço com plantas, visto do interior, a quase sete metros do chão. Subindo lá, é possível ver a extensão de Paraisópolis até o Morumbi. Embutidos nas paredes, pedras, telefones, pratos, bolinhas de gude, e outros objetos adquiridos por Estevão ao longo da vida, formam um mosaico infindável. Quase todo dia, o jardineiro crava uma nova decoração.
Convidado pelo G1 para um tour pela casa onde Estevão mora com a mulher e dois filhos, o arquiteto Thiago Zelante ficou impressionado. Classificou a construção como “arquitetura orgânica”. ”É realmente diferente porque ele não teve estudo pra fazer. Simplesmente construiu da maneira que achou que ia ser correto e realmente foi”, disse o arquiteto ao elogiar a arte “intuitiva” de Estevão.
O jardineiro já impressionou também políticos e mulheres da classe alta paulista, que o chamaram para construir painéis em suas casas. Estevão também vende vasos decorativos. Ao contrário de uma visita à Catedral da Sagrada Família de Gaudí, em Barcelona, um tour na também inacabada “Casa de Pedra” do “Gaudí brasileiro”, no número 38 da Rua Herbert Spencer de Paraisópolis, precisa ser agendada. Basta ligar para (11) 3773-7135 e marcar.
fonte: Blog Joildo Santos

http://www.joildo.net/noticias/gaudi-brasileiro-faz-sucesso-em-favela-de-sp-com-casa-inacabada/



Disparidade Social!?


Em um ambiente projetado para grandes construções, estão inseridas habitações “fora do padrão” para a região do Morumbi, são casas humildes, amontoadas uma sobre a outra, poucas são de alvenaria, residências na maioria inacabadas ou deterioradas. Essas são as “humildes residências” de pessoas pobres que ao contrário das mesmas que moram nesse grandioso edifício, tiveram que construir suas casas as pressas, por não terem um lugar onde viver. A necessidade de uma moradia faz com que pessoas construam em lotes ilegais e sem um planejamento especifico o que causa danos para o bairro e sérias conseqüências sociais.

Construção ou destruição?





















Muito perto da casas, oferecendo muitos riscos á saúde, esse córrego oferece perigo aos moradores que ali vivem. Como a maioria deles não tem opção de melhoria, vivem as margens de um rio de águas impuras, a espera do término das obras que só permanecem em andamento em época de eleição. A população vive na esperança da construção de um bairro urbanizado e as margens de uma possível destruição de suas vidas.

Estação Morumbi






























A Estação Morumbi da CPTM é localizada na Av. Nações Unidas e foi inaugurada no dia 30 de Junho de 2000. Ela oferece fácil acesso ao Morumbi Shopping, Outback SteakHouse, Shopping Market Place, além de muito conforto, limpeza, segurança e agora conta com os serviços do programa “ Taxi na Estação”, que oferece aos usuários a possibilidade de complementarem o trajeto de táxi, de uma forma simples e rápida.

Estádio Cícero Pompeu de Toledo


O Estádio Cícero Pompeu de Toledo, conhecido como Estádio do Morumbi, sendo o maior estádio particular do Brasil, foi preparado para abrigar eventos de futebol, sede oficial do time brasileiro de São Paulo Futebol Clube. Devido ao seu tamanho, abriga a maioria dos clássicos do futebol paulista disputados na capital, além de já ter recebido a Seleção Brasileira inúmeras vezes.

Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) 
Dimensões: 108 x 72 m 
Capacidade atual: 80.000 pessoas 
Inauguração: 02.10.1960 (São Paulo 1 x 0 Sporting - POR) 
Recorde de público: 138.032 pessoas (Corinthians x Ponte Preta, 09.10.1977) 
Instalações: 
Medidas da área de jogo: Comprimento - 108,25m/ Largura - 72,70 
Espaço para jogadores reservas: 12 assentos 
Dois placares eletrônicos 
Sistema de iluminação dotado de 256 refletores

fonte: http://www.saopaulofc.net
http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio_C%C3%ADcero_Pompeu_de_Toledo
http://www.obaoba.com.br/santo-paulo
http://forum.outerspace.com.br/showthread.php?t=101631

Adaptação: Ingrid do Rio



Lixo inconveniente


















Em Paraisópolis, é muito freqüente encontrar o lixo espalhado pelas ruas. Além do lixo, são encontrados entulhos de construção, destroços de automóveis e até restos de comida. Apesar de ser um bairro um pouco esquecido pelos governantes, o fato de o lixo estar jogado nas ruas é responsabilidade dos moradores, pois no local estão instaladas várias lixeiras e caçambas da empresa “Ecourbis”.

Casa da Amizade

A Casa da Amizade é uma ONG criada em 1995, que ajuda os moradores de Paraisópolis com a distribuição de alimentos e promove algumas atividades sociais. As pessoas que coordenam ou são voluntários da Casa da Amizade também passam por dificuldades em seu dia a dia e mesmo assim ainda encontram forças para ajudar outras pessoas que, como eles também necessitam de apoio.

Área em processo de urbanização

A favela de Paraisópolis desde 2005 passa por um processo de urbanização, para deixar de ser rotulada como “favela” e passar a ser um bairro. Mas o que seria uma conquista dos moradores da periferia, na verdade está sendo um tormento, pois, as obras nunca terminam, são iniciadas e interrompidas em um curto espaço de tempo, e os moradores reclamam que as obras somente são executadas em épocas de eleição.

Muro da Desigualdade


O imponente muro aramado com cercas elétricas e grandiosas árvores separa o Cemitério do Morumbi da área da favela de Paraisópolis, atualmente em processo de urbanização. Esse tipo de barreira segregacionista remete ao antigo muro de Berlim que dividia aquela cidade em duas. O muro de Paraisópolis difere, no entanto, do de Berlim num aspecto fundamental. Enquanto na Alemanha a segregação tinha razões políticas, em São Paulo ela é fruto exclusivo da desigualdade social. O “Muro da Desigualdade”, separando o mundo do luxo e o mundo do lixo, nos envergonha, pois enquanto alguns luxam até na morte, outros sobrevivem para tentar viver.